sábado, 5 de fevereiro de 2011

Estamos sozinhos no universo?


O homem é o único ser racional conhecido em todo o universo. É possível (e até provável), todavia, que na imensidão do cosmos, com quatrilhões ou mais de mundos, em uma infinidade de galáxias e sistemas estrelares, haja outros, até mais inteligentes e perfeitos. Talvez amanhã sejamos surpreendidos com alguma prova inquestionável da existência de seres extraterrestres, quem sabe, até, com algum contato direto com eles. Ou, talvez, (o que, no meu entender é mais provável) jamais venhamos a saber com certeza se eles existem ou não.

Apesar de não acreditar em discos voadores, muitos cientistas estão convencidos de que existem vidas inteligentes em outros planetas. Não é à toa que a Nasa (National Aeronautics and Space Administration) investe milhões de dólares, anualmente, em pesquisas relacionadas à vida no universo. Através do Instituto Seti (Search for Extra Terrestrial Inteligence), a Agência Espacial Americana pretende responder à seguinte pergunta: "Estamos sozinhos no universo?"

Quem somos, de onde viemos e qual é o sentido da vida? Extrapolando tais preocupações de foro individual, existe o problema da angústia da solidão cósmica aliada à finitude existencial: há vida inteligente fora da terra e a morte representa o fim do indivíduo?

Uma tentativa de resposta foi à construção de imensos “ouvidos eletrônicos” dirigidos para os confins do universo e a outra foi o desenvolvimento de sistemas de gravação de ruídos caóticos emitidos por dispositivos eletrônicos dessintonizados. Apesar da ciência captar as flutuações eletromagnéticas do vácuo interestelar e os empreendimentos paranormais registrarem a estática de aparelhos receptores, ambos se complementam na auscultação do nada.

De qualquer maneira, tanto as iniciativas científicas, quanto as espiritualistas, quando postas a serviço da perscrutação do nada, têm em comum o sonho humano de superar a realidade posta aí, acreditando que há algo além dos muros contentores percepcionais, que restringem o universo ao visto, ouvido, cheirado, tocado e degustado.

Haverá algo além do silêncio interestelar? Nossos ouvidos eletrônicos ligados 24 horas por dia, varrem o universo há anos em busca de contatos. Quem sabe um dia, a nossa vida normal possa ser sacudida por vozes que despertem no nosso âmago um sentimento novo, o da solidariedade cósmica.

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